sábado, junho 28, 2008

A essência de amar quando o coração não bate

"Qual foi o sentimento mais profundo que alguma vez sentiste?

Pensei que tivesse sido quando amei alguém, mas ao olhar para traz, não acredito realmente nisso.

Não sei.
Não sei responder-te."


Houve momentos ao longo dos anos onde a razão deixava de estar presente. Onde a racionalidade desaparecia para dar lugar a algo novo.

Sentimentos.

Momentos únicos onde senti-me realmente alterado, como se tudo aquilo que me preocupava tivesse desaparecido para dar lugar a algo a que não estava habituado. Naqueles momentos, via o mundo realmente de outra maneira pois o mundo normal desaparecia para dar lugar a um outro onde apenas existia eu e ela. Everything was so perfect...

Mas então o que há de errado com isto? Tudo.

Tudo isto acaba por desaparecer sem deixar saudades. Como se não tivesse passado de períodos fúteis de nenhuma importância, cuja memória ficou guardada ao lado de qualquer uma outra memória passada.

Não deveria ser assim. Deveria olhar para elas como momentos importantes, mas não os vejo como tal, e duvido que alguma vez mude esta perspectiva.

Questiono-me então se alguma vez terei realmente amado.
Questiono-me o que amar realmente é.

Olho à volta e vejo pessoas felizes mas de uma forma que, provavelmente, nunca terei experimentado. São felizes não por causa do que alcançam, mas são felizes apenas porque o são. Como se fosse o sentimento mais natural do mundo.

It feels just right.
It feels like love.

Passa-se então para algo diferente e começa-se à procura desse mesmo sentimento. Procuram-se pessoas novas que tragam algo de novo. Algo que faça funcionar o quer que seja que está desligado. Click.

A euforia inicial toma outra vez conta de mim, mas sempre na esperança que seja diferente e que encontre realmente o quer que seja que ainda não encontrei.

Euphoria.

terça-feira, junho 24, 2008

Matemática


Imagem do semanário Expresso

Não sei como é que eles conseguiram, mas pelos vistos têm fontes que lhes revelaram uma das perguntas do próximo exame de matemática de 12º ano.

domingo, junho 22, 2008

Lay your head down



Tive a sorte de dar de caras com esta música numa das minhas visitas ao blog do David Fonseca e fiquei fascinado. Transmite uma tranquilidade enorme.

quinta-feira, junho 19, 2008

An electric dream



Um sonho electrizante

Durante muitas semanas tentei escrever algo que conseguisse explicar aquela noite, mas sem grande sucesso.

Alegria como aquela é inexplicável.

Única.

Best of worst - Part 1

' O metro é a décima milionésima parte de um quarto do meridiano terrestre e para o cálculo dar certo arredondaram a Terra! '

' O cérebro humano tem dois lados, um para vigiar o outro.'

' O cérebro tem uma capacidade tão grande que hoje em dia, praticamente, toda a gente tem um.'

' Quando o olho vê, não sabe o que está a ver, então ele Amanda uma foto eléctrica para o cérebro que lhe explica o que está a ver. '

' O nosso sangue divide-se em glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e até verdes! '

' Nas olimpíadas a competição é tanta que só cinco atletas chegam entre os dez primeiros.'

' O piloto que atravessa a barreira do som nem percebe, porque não ouve mais nada. '

' O teste do carbono 14 permite-nos saber se antigamente alguém morreu. '

' Antes mesmo da guerra a mercedes já fabricava volkswagen.'

' Pedofilia é o nome que se dá ao estudo dos pêlos.'

'O pai de D. Pedro II era D. Pedro I, e de D. Pedro I era D. Pedro 0'

' Nos aviões, os passageiros da primeira classe sofrem menos acidentes que os da classe económica.'

' O Índice de fecundidade deve ser igual a 2 para garantir a reprodução das espécies, pois precisa-se de um macho e uma fêmea para fazer o bebé. Podem até ser 3 ou 4, mas chegam 2.'

'O homossexualismo, ao contrário do que todos imaginam, não é uma doença, mas ninguém quer tê-la. '

' Em 2020 a caixa de previdência já não tem dinheiro para pagar aos reformados, graças à quantidade de velhos que não querem morrer. '

quarta-feira, junho 18, 2008

Seasons of Love



525,600 minutes
525,000 moments so dear.
525,600 minutes - How do you measure, measure a year?

In daylights,
in sunsets,
in midnights,
in cups of coffee.
In inches,
in miles,
in laughter,
in strife.
In 525,600 minutes - how do you measure a year in the life?

How about love?

Seasons of love.


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Olho para todos os anos passados e não os consigo medir de nenhuma forma diferente. São-me todos iguais. Mudou o ano, o resto permaneceu.

Algo mudou e este é totalmente diferente.

Janeiro começou em Setembro.
A primavera chegou nas férias da pâscoa e nunca mais partiu.

@ para a eterninade

quarta-feira, junho 04, 2008

I have a dream

We must forever conduct our struggle on the high plane of dignity and discipline. We must not allow our creative protest to degenerate into physical violence. Again and again we must rise to the majestic heights of meeting physical force with soul force. We cannot walk alone.

As we walk, we must make the pledge that we shall always march ahead. We cannot turn back. There are those who are asking the devotees of civil rights, "When will you be satisfied?" We can never be satisfied(...). No, no, we are not satisfied, and we will not be satisfied until justice rolls down like waters and righteousness like a mighty stream.

I have a dream that one day this nation will rise up and live out the true meaning of its creed: "We hold these truths to be self-evident: that all men are created equal."

(excerto do discurso "I have a dream")

Muitos anos passaram desde que em 1963 Martin Luther King fez este histórico discurso e muita coisa mudou.

Hoje deu-se mais um grande passo: Barack Obama ganhaou a nomeação do partido democrata! Pela primeira vez um homem negro irá a votos para a presidência do país mais poderoso do mundo.

Até Novembro será travada uma luta acesa entre Obama e John McCain onde o último leva uma ligeira vantagem (existem mais republicanos do que democratas nos EUA) mas nada é impossível e Obama já o demonstrou. Contra toda as expectativas conseguiu passar de uma posição de desconhecido para passar a ser visto como um dos mais carismáticos líderes da história.

O instinto de sobrevivência

Já se previa à muito a aula de Área de Projecto de hoje. Seguindo a mesma linha dos períodos passados, a professora subiu-me mais um valor, tal como a todos os restantes alunos. Nasce assim um problema desnecessário, levantam-se falsas questões e recorrem-se a argumentos e ataques desnecessários.

O principal problema no meio de toda esta discórdia reside nalgo que muitos recusam-se a ver e a aceitar: Heterogenidade entre os grupos. Temos um grupo formado substancialmente por excelentes alunos, interessados e qur lutam sempre pela melhor nota possível. Do outro lado, temos um grupo totalmente diferente . Obviamente que as diferenças são sentidas na rotina do grupo e na forma de trabalho.

A apresentação final foi certamente uma das melhores apresentações que realizei até hoje e se tal foi possível houve necessidade de desenvolver um trabalho (muitas vezes difícil) ao longo de quase 9 meses. O que algumas pessoas não quiseram ver é que houve elementos responsáveis por tudo isso e que sem elas o projecto não teria a mesma qualidade.

Ambos os trabalhos tiveram a mesma nota. O "problema" é que se no primeiro todos os elementos trabalharam ao máximo, o mesmo já não será inteiramente verdade no segundo. Se este grupo teve elementos que trabalharam menos, o que aconteceu para que a nota fosse igual?

Aconteceu que houve pessoas que esforçaram-se mais para que não se notasse esse défice. Houve pessoas que trabalharam e derem o máximo para no final conseguirem algo de que se orgulhassem.

O principal ponto que levantou estes problema foi a nota que cada um dos trabalhos obteve: 19. Caso ambos os trabalhos tivessem conseguido 20 (que seria merecido, IMHO), ninguém levantaria problemas pois ficavam todos satisfeitos. Acontece que tal como o primeiro grupo disse, "não há trabalhos perfeitos" (discutível...).

No meio de uma discução disparatada que em nada fica atraz da peixarada da lota de Matosinhos, poucos foram os comentários censatos, tendo-se estes resumidos a dois ou três elementos.

Nestas alturas de desespero, onde muitos sabem que uma nota melhor pode ajudar bastante, perde-se a lógica, a racionalidade. Acorda um instinto de sobrevivência que desconheciamos e parte-se para um ataque plural. Tenta-se de qualquer forma conseguir o que se quer sem olhar a meios.

Fiquei desiludido com vários comentários que me magoaram. Mas será que os posso censurar? Claro que não. Talvez numa situação semelhante este instinto também tomasse de ataque toda a minha racionalidade.

domingo, junho 01, 2008

Portugal! Portugal!

É já no próximo Sábado que Portugal vai jogar o primeiro jogo do euro 2008. Felizmente não se têm de preocupar com eventuais esquecimento da data pois já para prevenir isso as estações de TV anunciam-no de meia em meia hora.

Para o caso de estarem a viver numa gruta, aqui ficam alguns dos principais pontos que todos os Portugueses devem já saber de cor:
  • Ricardo foi o primeiro jogador a chegar e afirma que se vai empenhar
  • Cristiano Ronaldo estava ontem com uma camisa às riscas
  • Miguel Veloso está a usar uma fita preta no cabelo. Existem rumores que no Euro 2008 possa usar uma fita vermelha ou verde, mas tal continua por confirmar
  • O motorista da selecção que irá levar os jogadores do aeroporto ao hotel de 5 estrelas diz que sente um enorme orgulho em transportar os jogadores num autocarro topo de gama completamente novo. Mais uma vez, as más línguas levatam algumas dúvidas em relação ao patriotismo do motorista da selecção em Portugal por este não ter dado nenhuma entrevista
Claro que as notícias menos importantes nem merecem ser anunciadas. Como é que as estações se atrevem em falar do novo código do trabalho ou dos debates quinzenais?! Que falta de patriotismo em ocupar tempo de antena com algo que não a selecção! Querem destruir esta alegria tão boa e completamente inútil?!

Quem é que quer saber se o novo código do trabalho é ou não votado no dia em que joga portugal?! A menos que seja para ouvir a opinião dos jogadores sobre isso, eles que nem pensem em falar nisso!

Queremos é que chegue ao dia dos jogos para podermos todos festejar essas vitórias "histórias, memoráveis" e até mesmo "épicas" de 1-0 sobre a Turquia ou República Checa, essas grandes potências do futebol mundial.

Entretanto, vemos a Phonix a aterrar em marte, excelentes avanços médicos na cura da cegueira
na Univerisdade de John Hopkins, indicios de uma crise económica em toda a Europa, e cenas completamente deploráveis na lote de Matosinhos... Mas qual o interesse disso quando temos a selecção?

Enfim...